Diocese de São Miguel Paulista Diocese de São Miguel Paulista
  • Diocese
    • Histórico
    • Informações Gerais
    • Governo Diocesano
  • Paróquias
    • Lista de Paróquias
    • Região Episcopal
    • Data de Criação
  • Nossos bispos
  • Jornal Voz Diocesana
  • Notícias

Catequese do Papa

Diocese de São Miguel Paulista Diocese de São Miguel Paulista
  • Diocese
    • Histórico
    • Informações Gerais
    • Governo Diocesano
  • Paróquias
    • Lista de Paróquias
    • Região Episcopal
    • Data de Criação
  • Nossos bispos
  • Jornal Voz Diocesana
  • Notícias
  1. Você está aqui:  
  2. Página Principal
  3. Subsídios Pastorais
  4. Catequeses do Papa
  5. 2018
  6. Audiência Geral de 05 de dezembro de 2018

Audiência Geral de 05 de dezembro de 2018

papa francisco2017PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL

Sala Paulo VI
Quarta-feira, 05 de dezembro de 2018

[Multimídia]

Catequese sobre o Pai Nosso - 1

Prezados irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje iniciamos um ciclo de catequeses sobre o “Pai-Nosso”.

Os Evangelhos transmitiram-nos alguns retratos muito vivos de Jesus como homem de oração: Jesus rezava. Não obstante a urgência da missão e a premência de tantas pessoas que o reivindicavam, Jesus sentia a necessidade de se afastar na solidão e de orar. O Evangelho de Marcos narra-nos este pormenor desde a primeira página do ministério público de Jesus (cf. 1, 35). O dia inaugural de Jesus em Cafarnaum concluiu-se de modo triunfal. Ao anoitecer, uma multidão de doentes chegou à porta onde Jesus estava: o Messias prega e cura. Realizam-se as antigas profecias e as expetativas de muitos sofredores: Jesus é o Deus próximo, o Deus que nos liberta. Mas aquela multidão ainda é pequena se for comparada a muitas outras multidões que se reunirão em volta do profeta de Nazaré; em certos momentos trata-se de assembleias oceânicas, e Jesus permanece no centro de tudo, o esperado pelo povo, o êxito da esperança de Israel.

E no entanto ele afastava-se; não permanecia refém das expetativas de quem o elegeu líder. Este é um perigo para os líderes: apegar-se demasiado às pessoas, não manter as distâncias. Jesus dá-se conta disto e não permanece refém do povo. Desde a primeira noite de Cafarnaum demonstra que é um Messias original. Na última parte da madrugada, quando já se anunciava a aurora, os discípulos procuravam-no mas não conseguiam encontrá-lo. Onde está? Até que Pedro finalmente o encontra num lugar isolado, completamente absorto em oração. E diz-lhe: «Todos te procuram!» (Mc 1, 37). A exclamação parece ser a cláusula ligada a um sucesso plebiscitário, a prova do bom êxito de uma missão.

Mas Jesus diz aos seus discípulos que deve ir para outro lugar; que não é o povo que o procura mas, antes de tudo, é Ele que procura os outros. Por isso não pode ganhar raízes, mas permanece continuamente peregrino pelas estradas da Galileia (vv. 38-39). E peregrino também rumo ao Pai, isto é: rezando. A caminho em oração. Jesus reza. E tudo acontece numa noite de oração.

Nalgumas páginas da Escritura parece que principalmente é a oração de Jesus, a sua intimidade com o Pai, que governa tudo. Por exemplo, será assim sobretudo na noite do Getsémani. O último trecho do caminho de Jesus (absolutamente o mais difícil entre os que tinha percorrido) parece encontrar o seu sentido na escuta contínua que Jesus oferece ao Pai. Uma oração certamente não fácil, aliás, uma verdadeira “agonia”, no sentido agonístico dos atletas, e no entanto uma prece capaz de apoiar o caminho da cruz.

Eis o ponto essencial: ali Jesus rezava.

Jesus orava com intensidade nos momentos públicos, partilhando a liturgia do seu povo, mas procurava também lugares afastados, separados do turbilhão do mundo, lugares que permitissem entrar no segredo da sua alma: é o profeta que conhece as pedras do deserto e sobe aos cimos dos montes. As últimas palavras de Jesus, antes de expirar na cruz, foram palavras dos salmos, isto é da oração, da prece dos judeus: rezava com as orações que a mãe lhe ensinara.

Jesus orava como todos os homens do mundo. E no entanto, no seu modo de rezar, havia também um mistério, algo que certamente não escapava aos olhos dos seus discípulos, se nos Evangelhos encontramos aquela súplica tão simples e imediata: “Senhor, ensina-nos a rezar” (Lc 11, 1). Eles viam Jesus rezar e tinham vontade de aprender a orar: “Senhor, ensina-nos a rezar”. E Jesus não se recusou, não era ciumento da sua intimidade com o Pai, pois veio precisamente para nos introduzir nesta relação com o Pai. E assim torna-se mestre de oração dos seus discípulos, como certamente quer sê-lo para todos nós. Também nós devemos dizer: “Senhor, ensina-me a rezar. Ensina-me”.

Mesmo se rezamos há muitos anos, devemos aprender sempre! A oração do homem, este anseio que nasce de maneira tão natural da nossa alma, talvez seja um dos mistérios mais impenetráveis do universo. E não sabemos sequer se as preces que dirigimos a Deus são efetivamente aquelas que Ele quer que lhe dirijamos. A Bíblia dá-nos inclusive testemunho de orações inoportunas, que no fim são recusadas por Deus: é suficiente recordar a parábola do fariseu e do publicano. Somente este último, o publicano, volta justificado do templo para casa, porque o fariseu era orgulhoso e gostava que as pessoas o vissem rezar e fingia que orava: o coração era frio. E Jesus disse: este não é justificado «porque quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado» (Lc 18, 14). O primeiro passo para rezar é ser humilde, ir ter com o Pai e dizer: “Olha para mim, sou pecador, débil, malvado”, cada um sabe o que dizer. Mas começa-se sempre com a humildade, e o Senhor ouve. A prece humilde é ouvida pelo Senhor.

Portanto, ao iniciar este ciclo de catequeses sobre a oração de Jesus, o melhor e mais correto que todos deveríamos fazer seria repetir a invocação dos discípulos: “Mestre, ensina-nos a rezar!”. Será bom, neste tempo de Advento, repetir: “Senhor, ensina-me a rezar”. Todos podemos ir além e rezar melhor; mas pedindo-o ao Senhor: “Senhor, ensina-me a rezar”. Façamos isto neste tempo de Advento e Ele certamente não deixará cair no vazio a nossa invocação.


Saudações

Amados peregrinos vindos do Brasil, de Portugal e doutros países de língua portuguesa, sede benvindos! Das inúmeras coisas — tantas vezes duras — da vida, aprendei a elevar o coração até ao Pai do Céu, repousando no seio da sua infinita bondade, e vereis que as dores e aflições da vida vos farão menos mal. Que nada vos impeça de viver nesta amizade com Deus e testemunhar a todos a sua misericórdia! Sobre vós e vossa família desça, generosa, a sua Bênção.

© Copyright - Libreria Editrice Vaticana

 

Navegação

  • Subsídios Pastorais
    • Catequeses de formação
    • Catequeses do Papa
      • 2024
      • 2023
      • 2022
      • 2021
      • 2020
      • 2019
      • 2018
      • 2017
      • 2016
      • 2015
      • 2014
      • 2013
      • 2012
      • 2011
      • 2010
  • Caminhada da Ressurreição
  • Jornada Mundial da Juventude
    • 2013
    • 2012
    • 2011
  • Mensagem do Bispo
    • Arquivo 2022
    • Arquivo 2021
    • Arquivo 2020
    • Arquivo 2019
    • Arquivo 2018
    • Arquivo 2017
    • Arquivo 2016
    • Arquivo 2015
    • Arquivo 2014
    • Arquivo 2013
    • Arquivo 2012
    • Arquivo 2011
    • Arquivo 2010
  • Arquivo de notícias
    • 2024
    • 2023
    • 2022
    • 2021
    • 2020
    • 2019
    • 2018
    • 2017
    • 2016
    • 2015
    • 2014
    • 2013
    • 2012
    • 2011
    • 2010
  • Arquivos Catequeses do Papa
    • 2024
    • 2023
    • 2022
    • 2021
    • 2020
    • 2019
    • 2018
    • 2017
    • 2016
    • 2015
    • 2014
    • 2013
    • 2012
    • 2011
    • 2010
  • Arquivos Voz Diocesana
  • Santuários
  • Instituto de Teologia
  • Congregações
    • Masculinas
    • Femininas
  • Escolas Católicas
  • Acervo Fotográfico
  • Biblia Sagrada CNBB
    • Antigo Testamento
    • Novo Testamento
Diocese São Miguel

Basílica da Penha

  • Primórdios Históricos
  • Criação da Paróquia
  • Santuário Nossa Senhora
  • Jubileu de Prata
  • Devocionário de N. S. da Penha
  • Programação da Basílica

Listas e acervos

  • Arquivo de notícias
  • Arquivos Voz Diocesana
  • Acervo Fotográfico
  • Santuários 
  • Escolas Católicas

Biblia Sagrada CNBB

  • Antigo Testamento
  • Novo Testamento

Congregações

  • Masculinas
  • Femininas

Copyright © 2025 – Diocese São Miguel Paulista. Todos os direitos reservados.
Praça Pe. Aleixo Monteiro Mafra, 11 – fundos - CEP. 08011-010 – São Miguel Paulista – SP
Acompanhe-nos: Instagram  |  Facebook