Símbolos da Jornada Mundial da Juventude passam pela Diocese de Santo André
Durante o trajeto da procissão, a cruz parou diante de algumas escolas onde os jovens católicos rezaram pelos estudantes e professores. Durante a procissão, ficou clara a emoção dos jovens católicos e das pessoas que estavam passando nas ruas e pelas quais todos rezavam.
Após a procissão, os símbolos retornaram à catedral. Às 20h, Dom Nelson presidiu a missa e, em seguida, os presentes puderam continuar a peregrinação, a fim de se aproximar para sua oração individual.
Na homilia, Dom Nelson disse que a Cruz é a armadura, o escudo contra o príncipe das trevas. Santo Agostinho dizia, lembrou ele, que a Cruz é o navio sem o qual ninguém pode atravessar o mar deste. Ele citou também São Francisco de Assis: A Cruz é o grande livro no qual devemos meditar todos os dias.
No dia seguinte, 28 de setembro, a Cruz e o Ícone foram levados até a Milícia da Imaculada, em São Bernardo do Campo (SP), no carro do Corpo de Bombeiros. No trajeto, passou pela paróquia Santíssima Virgem, a Cruz se juntou com aproximadamente 100 carros para seguir até seu destino final. Na sede da Mlícia da Imaculada, uma extensa e emocionante programação foi realizada. No período da tarde, o coordenador eclesial do Setor Juventude, Padre Alexandre e a Comitiva Jovem levaram a Cruz para a Diocese de Santo Amaro (SP).
A Cruz da JMJ
A Cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina. Muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens, para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo. A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). Ao final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade.
Quem a recebeu, em nome de toda a juventude, foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”.
Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Levaram a cruz ao Centro São Lourenço, que se converteria em sua morada habitual durante os períodos em que ela não estivesse peregrinando pelo mundo. Desde 1984, a Cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, pela Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África, Austrália. Ela se faz presente em cada celebração da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Em 1994, a Cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país-sede de cada JMJ, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.
O Ícone de Nossa Senhora
Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior. Na ocasião disse: “Hoje eu confio a vocês o Ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhe-la em suas vidas”.
A Jornada Mundial da Juventude é a semana de eventos da Igreja Católica para os jovens e com os jovens. Ela reúne milhares de jovens do mundo todo para celebrar e aprender sobre a fé católica e para construir pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas.
Fonte: informações de Daniel Ometo e da Diocese de Santo André